Quando em 29 de março de 1809, o exército francês, sob o comando do Marechal Soult, invadiu pela segunda vez o país e chegou ao Porto, deu-se a tragédia da Ponte das Barcas, em que milhares de portuenses ficaram sepultados nas águas do Douro.
O Padre José de Oliveira, para recolher as crianças que nela perderam os pais, fundou oficialmente a 6 de janeiro de 1814, o Seminário dos Meninos Desamparados.
Ao longo dos anos, com o crescimento da obra, esta instalou-se em diversos espaços até ao atual espaço doado pelo benfeitor Luís António Gonçalves de Lima, onde se fixou – Casa e Quinta do Pinheiro de Campanhã.
É um dos seus mais representativos ex-Libris e uma das principais Instituições Particulares de Solidariedade Social do país, que nasceu á sombra e pela mão da igreja.
A partir de 24 de novembro de 1967, a instituição passou a denominar-se Internato Juvenil de Campanhã. Em 15 de junho de 1982 em homenagem ao seu Fundador, passou a denominar-se Internato Juvenil Padre José de Oliveira.
Em 20 de novembro de 1986, por escritura pública, esta instituição passou a denominar-se Centro Juvenil de Campanhã. Desde 1998 a Assembleia Geral aprovou novos Estatutos e uma nova denominação: Centro Juvenil de Campanhã – Seminário dos Meninos Desamparados.